babi, me tocou muito sua reflexão sobre conhecimento fragmentado. penso muito sobre isso, mas acaba indo para um traço tóxico de cobrança, que estou tentando parar. venho tentando pensar nesses fragmentos como oportunidades de conhecer assuntos e autores, e ter a liberdade de escolher no que me aprofundar no momento. (e eu sinto que não vou sossegar até ler o bolaños😝)
Adorei e me identifiquei muito com a sensação do conhecimento fragmentado e a perturbação que de vez em quando isso provoca. Sinto o mesmo com Lacan e com a psicanálise em geral, são raros os livros lidos do início ao fim. Espero um dia ficar em paz com isso :)
Nossa, você descreveu bem a sensação de fazer mestrado e o incomodo em ler as coisas aos pedaços que também senti quando fiz o meu, recém terminado, mestrado em Artes. Pior ainda é que com o tempo que eu estava tendo na época, precisando conciliar trabalho e mestrado, nem um artigo eu conseguia ler completo. Um capítulo de 40 páginas de Deleuze parecia uma travessia imensa que eu não conseguia completar, me deu uma sensação muito ruim na época de incapacidade. Mas dois anos depois e já defendida minha dissertação, fiz as pazes com não precisar ler tudo, nem dar conta de tudo.
Eu amo Alice Munro, minha contista preferida. Não lembro como foi que cheguei nela, mas o primeiro livro que eu li foi Falsos segredos. Tem uns contos dela disponíveis no site da New Yorker e até lido em voz alta pela Margaret Atwood (Corrie, se não me engano) no podcast tb da New Yorker. Me identifiquei demais com o texto pois comecei essa semana o mestrado em Letras e estou sobrecarregada de leituras (devia estar lendo Joyce agora). Solidariedade.
Diminui bastante minhas leituras não-acadêmicas nos últimos anos. É uma fase necessária, apesar da angústia com as leituras não realizadas. Em alguma medida, preenchi essa lacuna com as newsletters, colunas, com os filmes, e os livros curtos, mas a ideia dos contos é ótima. Muito obrigada por indicar meu texto nos links da semana, babi <3
Estudar contos na faculdade me fez olhar pra essas joias com mais atenção e admiração. Tou namorando essa sua disciplina e indico, se vc tiver tempo, algum curso com a Betina Bishoff! Beijo
eu amo ler contos porque eles não parecem inteiros, deixam sempre um espaço para a imaginação. eles sempre continuam ao infinito na minha cabeça.
conto é realmente um gênero precioso. condensa um monte de coisa e explode nossa cabeça no fim
babi, me tocou muito sua reflexão sobre conhecimento fragmentado. penso muito sobre isso, mas acaba indo para um traço tóxico de cobrança, que estou tentando parar. venho tentando pensar nesses fragmentos como oportunidades de conhecer assuntos e autores, e ter a liberdade de escolher no que me aprofundar no momento. (e eu sinto que não vou sossegar até ler o bolaños😝)
exatamente!!! barrar a cobrança libera espaço para a gente explorar com prazer
Tô lendo um fragmentadíssimo: Temporada de furacões, da Fernanda Melchor. Fuerte.
ai, tenho em casa!!! li tantas coisas boas sobre ele
Adorei e me identifiquei muito com a sensação do conhecimento fragmentado e a perturbação que de vez em quando isso provoca. Sinto o mesmo com Lacan e com a psicanálise em geral, são raros os livros lidos do início ao fim. Espero um dia ficar em paz com isso :)
né? ter encontrado paz nisso me deixou mais empolgada para fazer explorações, sem aquele peso de ter que terminar tudo
Nossa, você descreveu bem a sensação de fazer mestrado e o incomodo em ler as coisas aos pedaços que também senti quando fiz o meu, recém terminado, mestrado em Artes. Pior ainda é que com o tempo que eu estava tendo na época, precisando conciliar trabalho e mestrado, nem um artigo eu conseguia ler completo. Um capítulo de 40 páginas de Deleuze parecia uma travessia imensa que eu não conseguia completar, me deu uma sensação muito ruim na época de incapacidade. Mas dois anos depois e já defendida minha dissertação, fiz as pazes com não precisar ler tudo, nem dar conta de tudo.
é a melhor sensação, essa de não se cobrar para terminar tudo, ainda mais quando estamos num rolê de pesquisar, descobrir
Eu amo Alice Munro, minha contista preferida. Não lembro como foi que cheguei nela, mas o primeiro livro que eu li foi Falsos segredos. Tem uns contos dela disponíveis no site da New Yorker e até lido em voz alta pela Margaret Atwood (Corrie, se não me engano) no podcast tb da New Yorker. Me identifiquei demais com o texto pois comecei essa semana o mestrado em Letras e estou sobrecarregada de leituras (devia estar lendo Joyce agora). Solidariedade.
ai, obrigada pelas dicas da Alice Munro. meu professor menciona bastante em sala de aula, mas ainda não li nada dela
eu adoro narrativas breves, principalmente microcontos.
Diminui bastante minhas leituras não-acadêmicas nos últimos anos. É uma fase necessária, apesar da angústia com as leituras não realizadas. Em alguma medida, preenchi essa lacuna com as newsletters, colunas, com os filmes, e os livros curtos, mas a ideia dos contos é ótima. Muito obrigada por indicar meu texto nos links da semana, babi <3
Estudar contos na faculdade me fez olhar pra essas joias com mais atenção e admiração. Tou namorando essa sua disciplina e indico, se vc tiver tempo, algum curso com a Betina Bishoff! Beijo
anotadíssimo!!!