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Também sofro de incontinência verbal - e com a perspectiva de silêncios constrangedores. Estou aprendendo a ficar mais quieta e a fazer mais perguntas do que contar histórias. E sabe o que? Está sendo um exercício de calma e presença. Bem mais interessante do que eu imaginava!

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fazer mais perguntas <3 é isso aí! é por aí que a gente melhora a presença, né?

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Nossa, Babi, isso aqui foi tema da minha terapia esses dias.

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eu vivo retomando esse tema na minha, mas tenho fé que uma hora vou conseguir manter o plano de abandonar a função de tapadora de silêncios ;)

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Eu tenho pensado nesse assunto porque me mudei de país sem saber falar a língua nativa. No começo, me incomodava imensamente não conseguir me comunicar. Agora (que já consigo falar um pouco melhor o idioma), tô aprendendo como é gostoso ficar na minha e ouvir mais do que falar nesse tipo de situação social. Ao mesmo tempo, penso como é cansativo não poder ser eu mesma quando estou me sentindo à vontade porque depois meu cérebro vai fazer com que me arrependa de ter falado e compartilhado tanto (o que você chamou maravilhosamente de "ressaca de exposição"). É difícil achar um meio termo.

Enfim, já falei demais. ;) Hahaha

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é tão difícil ser a gente mesma em outra língua! penso nisso com frequência por causa do mestrado em estudos literários em inglês. eu me sinto tão sem graça falando algo que não seja português... então, aí vai meu abraço em vc!

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"É, não conheço limites para a auto-humilhação, ainda mais quando está a serviço do divertimento dos outros. Funciona bem para caramba, tem até quem conte comigo para isso, mas depois vem o efeito colateral — a ressaca da exposição. " Esse parágrafo me define 100%.

(nota-se que eu estou colocando a sua news em dia hoje, pós-mudança caótica).

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querida <3

desejando que as coisas estejam todas em ordem por aí ;)

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Me identifiquei super! É uma ótima resolução pra se ter em mente esse ano - e mais complicada do que parece rs 84 anos depois, eu venho aqui agradecer o link tão generoso, que trouxe vááários novos leitores. Obrigada mesmo, Bárbara!<3

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<3

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essa ressaca verbal já me deixou tantas vezes envergonhado que a vontade é nunca mais abrir a boca de novo. cá estou eu pós evento envergonhado de novo, e de novo.

não sei você, mas quando estou em eventos os quais a quantidade de gente que eu desconheço é maior das que eu conheço. eu entro no meu estado mais puro e quando menos noto estou abraçando o presidente do evento e perguntando como estão os filhos dele que estão no intercâmbio e marcando um churrasco na casa do cara.

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hahahahaha! ri alto aqui pq sei bem como é esse "estado mais puro"

acho que a grande questão é que somos bons nisso, bons em conversar sobre qualquer tema, bons em parecer agradáveis. quem vê de fora, acho que é super natural, que não exige esforço... mas nossa senhora!!!

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hahaha siiiii

e outra coisa que tenho percebido é que com o tempo vou ficando mais cansado de ficar assim sempre conversando com todo mundo e nunca deixando o silêncio acontecer. eu num evento aos 20 muito diferente aos 30

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Adorei! Me fez lembrar desse textinho aqui: https://www.claravanali.com.br/post/67-sexag%C3%A9simo-s%C3%A9timo-gole

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lena <3 obrigada por me sugerir esse texto. eu adorei!

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Me identifiquei tanto! O que tem me ensinado muito a ficar calada recentemente é namorar um cara mais tímido. Aprendi com ele que tem silêncio que pode ser gostoso e aos pouquinhos vou me acostumando a não ser tão falastrona heheh

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olha só ;) o meu problema é que tenho um filho e um marido hiper falantes também! hahahahaha

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Como pessoa introvertida, acho ótimo quando há uma tapadora de silêncios, me libera de fazer esse papel que não combina comigo. Aproveito pra agradecer por sua indicação do livro “Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã” em edições passadas da newsletter. Adorei o livro, devorei em todo o tempo livre que tive essa semana.

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que legal, willian! esse livro me marcou demais <3

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Vivia tapando silêncios no elevador com a clássica: "Tá quente hoje né?".

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a minha frase é: que coisa o trânsito hoje, né?! sempre encaixa bem nesta são paulo caótica

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Com certeza! A minha era sobre o clima pq morava nos 40 graus de Cuiabá rsrs

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Deixar os silêncios terem seus espaços: um dos grandes exercícios por aqui também haha

Adorei o texto, Babi! E um super obrigada pela menção nos links <3

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MOLIER, eu poderia ter escrito esse texto. juro.

por volta de 2017 eu falava na terapia: eu quero ser menos eu. e era sobre isso que eu tava falando, nada mais. é um impulso totalmente involuntário tapar esses buracos e é cansativo demais da conta.

acho que melhorei um pouco já, mas esse ano eu tinha colocado para mim que a minha frase seria CALADA VENCE. hahaha estamos juntas demais!

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amei demais o lema CALADA VENCE!!!!

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Na minha cidade natal tinhamos um vereador chamado jardel dos idosos, que saia pintando os buracos nas ruas pra cobrar o prefeito. Seu texto me lembrou dele... Que pintava os buracos, alardeava mas n consertava nada. Me identifiquei e tô tentando falar menos...

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né?! falar e falar não resolve nada, pq chega um dia novo e os silêncios constrangedores estão lá de novo.

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sou também essa pessoa, Babi. MIM ABRASSA!

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abraçando DEMAIS \O/

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eu passo os silêncios constrangedores em silêncio mesmo. acho melhor. rs

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você tem toda razão: bem melhor!

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BABI como assiaaaaaaam! Eu jurava que você não era essa pessoa hahahahaha talvez pelos seus vídeos no youtube, onde você aparece sempre calma e doce <3 Mas essa sou *exatamente eu*, sério, to passada, até a ressaca da exposição foi certeira. Sugiro fazermos um encontros dos tagarelas, só pode dar bom kkkkkk <3 beijos alegres

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vou amar esse encontro de tagarelas

e aproveitando: que palavra boa que é tagarela, né? eu adoro o som! hahahaha

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vivo passando constrangimento por quebrar os silêncios constrangedores. e sempre fico: num era melhor deixar ruim como estava? mas, sei la, é meu jeitinho. e lá apareço eu falando de novo de pum.

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de pum! SIMMMMM

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