Lendo essa edição com atraso (estava num período conturbado, mas fiz questão de salvar as minhas News favoritas, pq elas são atemporais), mas preciso comentar: sou da turma que tem preconceitos com as fantasias. Preconceito mesmo. Torço o nariz pq fui condicionado a torcer. Só que eu vou ter que admitir: esse trecho da Ursula me fisgou.
Estou aqui curiosíssimo pra conhecer esse universo que ela cria sem emular guerras. Vou procurar pra adicionar aqui na pilha!
Bárbara, vc já leu "A teoria da bolsa de ficção" dela? É um artigo curtinho, que foi transformado em livro curtinho (rsrs) pela n-1, muito interessante, recomendo tb!
No compilado de crônicas publicado como Sem tempo a perder aqui no Brasil ela fala exatamente sobre isso que trouxe de sua fala ao final do livro. Praticamente uma alfinetada em alguns autores, eu diria, e que concordo demais porque esse tipo de história limita a literatura fantástica à jornada do herói/heroína, tornando - os os jovens rebeldes que fazem coisas duvidosas, porém justificáveis, pois estão do lado "bom" e isso os resume. Doida para ler O feiticeiro de terra mar!
Seu texto me fez perceber o quanto a Ursula discute poder. É óbvio, mas não tinha notado como ponto central. O que eu sempre percebo é como ela desconstrói binarismos. Agora penso que as coisas estão profundamente relacionadas. O poder, o uso do poder, é binário! Não existe um sem o outro, e quando se desmonta um, se desmonta o outro. Tantas camadas… Ela escreveu textos para se passar uma vida lendo e não esgotar! Obrigado pela reflexão!
Já estou no segundo livro dela, o primeiro foi A Mao esquerda da Escuridao e agora estou lendo Os Despossuído, esse que vc trouxe aqui vai ser o meu terceiro, com toda a certeza.
No que estou lendo agora eu fiquei maravilhado como Ursula constroi historias complexas e metaforas fantasticas a partir de simples palavras. O livro começa exatamente falando de um muro qualquer. Eu só fui dar um saque e quando vi já tinha viajado no espaço, chegado a um novo planeta. Ursula é realmente fascinante
Eu nunca assisti a adaptação, mas a Ursula escreveu no blog dela a respeito, e uma das coisas que mais parece ter chateado ela foi eles terem substituído a resolução dela por um embate mais convencional de "bem contra o mal":
Lendo essa edição com atraso (estava num período conturbado, mas fiz questão de salvar as minhas News favoritas, pq elas são atemporais), mas preciso comentar: sou da turma que tem preconceitos com as fantasias. Preconceito mesmo. Torço o nariz pq fui condicionado a torcer. Só que eu vou ter que admitir: esse trecho da Ursula me fisgou.
Estou aqui curiosíssimo pra conhecer esse universo que ela cria sem emular guerras. Vou procurar pra adicionar aqui na pilha!
opa, espero que a curiosidade persista por aí!!!
e fiquei muito honrada em saber que a news foi guardada para uma leitura posterior <3
espero que as coisas estejam mais tranquilas ;)
Bárbara, vc já leu "A teoria da bolsa de ficção" dela? É um artigo curtinho, que foi transformado em livro curtinho (rsrs) pela n-1, muito interessante, recomendo tb!
cara, ainda não li esse, mas quero MUITO!!!!
No compilado de crônicas publicado como Sem tempo a perder aqui no Brasil ela fala exatamente sobre isso que trouxe de sua fala ao final do livro. Praticamente uma alfinetada em alguns autores, eu diria, e que concordo demais porque esse tipo de história limita a literatura fantástica à jornada do herói/heroína, tornando - os os jovens rebeldes que fazem coisas duvidosas, porém justificáveis, pois estão do lado "bom" e isso os resume. Doida para ler O feiticeiro de terra mar!
preciso pegar esse livro logo <3 eu li muitos textos que estão nele e foram tirados do blog da Ursula, que continua acessível. mas faz tanto tempo...
Tenho várias questões com algumas crônicas, mas as que ela discorre sobre a escrita, me ganha totalmente!
Seu texto me fez perceber o quanto a Ursula discute poder. É óbvio, mas não tinha notado como ponto central. O que eu sempre percebo é como ela desconstrói binarismos. Agora penso que as coisas estão profundamente relacionadas. O poder, o uso do poder, é binário! Não existe um sem o outro, e quando se desmonta um, se desmonta o outro. Tantas camadas… Ela escreveu textos para se passar uma vida lendo e não esgotar! Obrigado pela reflexão!
sim, me dá um alegria saber do tanto de coisa dela que ainda tenho para ler <3
Recentemente li compilado de crônicas escritas em seu antigo blog, no livro "Sem tempo a perder". Foi uma das leituras mais gostosas desse ano <3
né?! eu adoro os textos desse blog, que continua acessível <3 quero reler os textos nessa edição publicada agora!
Já estou no segundo livro dela, o primeiro foi A Mao esquerda da Escuridao e agora estou lendo Os Despossuído, esse que vc trouxe aqui vai ser o meu terceiro, com toda a certeza.
No que estou lendo agora eu fiquei maravilhado como Ursula constroi historias complexas e metaforas fantasticas a partir de simples palavras. O livro começa exatamente falando de um muro qualquer. Eu só fui dar um saque e quando vi já tinha viajado no espaço, chegado a um novo planeta. Ursula é realmente fascinante
exatamente <3 é uma escrita limpa, objetiva, mas muito refinada. entrega muito em pouco espaço!
Eu também li esses dois e fiquei encantada. As reflexões que ela faz são incríveis
Eu nunca assisti a adaptação, mas a Ursula escreveu no blog dela a respeito, e uma das coisas que mais parece ter chateado ela foi eles terem substituído a resolução dela por um embate mais convencional de "bem contra o mal":
https://www.ursulakleguin.com/adaptation-tales-of-earthsea
pois é, um amigo comentou sobre essa frustração dela e aí, mesmo sendo do studio ghibli, perdi a vontade de ver...
Mês que vem leio meu 1° livro da Úrsula
oba! depois volta aqui para dizer o que achou ;)
quero mto ler esses livros da Ursula por indicação sua, gracias <3
vale muito a pena, garanto <3
Santiago é meu primo! Vou ler. Obrigada por mais uma news deliciosa querida ♥️
eu bem pensei que rolava um parentesco <3 estou gostando MUITO do livro. já dei umas belas choradas