Quando a gente muda de país, esse tema fica ainda mais sensível. As relações mudam, umas mais que as outras. Tem as que achávamos ser pra sempre, mas que vão nos escapando pelos dedos. É difícil cultivar, porque aí tem lá e cá. O que me salva são os grupos de amigos no whatsapp e as redes sociais... a gente vai se fazendo presente numa curtida mas, como você disse, alguns são tímidos. Há tempos quero escrever sobre isso, porque dói... mas com o tempo, a gente vai se acostumando e a dor vai diminuindo.
dói pra caramba. ainda mais pq é impossível explicar pq amizades com laços menos profundos sobrevivem e outras que apostávamos tudo... acabam sem muito alarde :(
Seus textos sempre batem forte por aqui...E esses dias, estava pensando justamente em algumas amizades que sinto que estão se perdendo, as vezes penso que sou eu a negligente, mas tudo na vida é uma via de mão dupla né? Não basta que só parta de mim as tentativas de manter viva algumas relações. Então tenho aceitado, ainda que com muita tristeza, a partida de algumas amizades.
exatamente. eu me coloquei demais nesse papel de resgate de amizades. pensava sempre que eu podia fazer mais e mais. só que não basta esforço de um lado só :(
Perfeita essa edição, sempre me perguntei quão tênue é a linha entre uma "baixa manutenção afetiva" e uma falta de investimento que, cedo ou tarde, acaba cobrando seu preço.
Sinto que o luto que estou vivendo não foi nem sobre amizades que morreram por perder tanto da vida um do outro que alcança o ponto de não-retorno, mas que nasceram mortas porque... eu não sei se sei explicar porque. Sabe aquela história de "para saber quantos amigos você tem, dê uma festa. para saber a qualidade deles, fique doente" ? Eu não consigo reunir pessoas nem para uma festa. Não consigo passar tempo o suficiente com elas pra me abrir, confiar, compartilhar minha vida. Algumas dessas pessoas eu acredito que são muito boas e apareceriam pra ajudar se eu ficasse doente, mas eu não quero ficar cercada de gente que só tem tempo pra mim se for uma emergência. Eu não quero a companhia delas quando eu estou desabando, eu ainda não aprendi a ser vulnerável, especialmente na frente de gente que eu ainda não tenho intimidade. E eu quero desenvolver intimidade, mas eu quero compartilhar os BONS momentos primeiro! Agora estou fazendo o caminho reverso: em vez de tentar passar tempo com as pessoas que eu quero desenvolver proximidade, estou tentando ser mais próxima das pessoas que PASSAM tempo comigo.
eu acho uma boa estratégia ;) eu tbm fiz esse movimento, de notar quem são as pessoas que me dão atenção e querem estar comigo -- em vez de ficar atenta aos que estão em falta, na minha percepção. e olha, tem sido muito bom <3
Que reflexão bonita, Babi. Eu, como entusiasta das amizades, saio do texto com mais perguntas do que respostas (o que é bom), e um tanto de olhar para as amigas que trago da vida inteira.
é, né? eu pensei o fds todo nesse rolê. vi como outras amigas reagem de forma diferente à situação. algumas até se incomodam mais. mas é isso... tem vezes que dói mais que terminar com namorados
sempre fiquei triste por nao ter conseguido manter amizades de infancia... mudamos tanto ! mas aaaaaaaaaaah aquelas que permanecem... amigos de verdade sao os que ficam apesar de <3
Nossa, tenho pensado muito nisso também e reavaliado algumas relações que foram vítimas do descuido dos dias. Às vezes acho que dá pra reconstruir, às vezes acho que desgasta de uma forma irreversível... Amei o texto. E obrigada por indicar ❤️
Quando a gente muda de país, esse tema fica ainda mais sensível. As relações mudam, umas mais que as outras. Tem as que achávamos ser pra sempre, mas que vão nos escapando pelos dedos. É difícil cultivar, porque aí tem lá e cá. O que me salva são os grupos de amigos no whatsapp e as redes sociais... a gente vai se fazendo presente numa curtida mas, como você disse, alguns são tímidos. Há tempos quero escrever sobre isso, porque dói... mas com o tempo, a gente vai se acostumando e a dor vai diminuindo.
dói pra caramba. ainda mais pq é impossível explicar pq amizades com laços menos profundos sobrevivem e outras que apostávamos tudo... acabam sem muito alarde :(
Seus textos sempre batem forte por aqui...E esses dias, estava pensando justamente em algumas amizades que sinto que estão se perdendo, as vezes penso que sou eu a negligente, mas tudo na vida é uma via de mão dupla né? Não basta que só parta de mim as tentativas de manter viva algumas relações. Então tenho aceitado, ainda que com muita tristeza, a partida de algumas amizades.
exatamente. eu me coloquei demais nesse papel de resgate de amizades. pensava sempre que eu podia fazer mais e mais. só que não basta esforço de um lado só :(
Perfeita essa edição, sempre me perguntei quão tênue é a linha entre uma "baixa manutenção afetiva" e uma falta de investimento que, cedo ou tarde, acaba cobrando seu preço.
(E brigada pela indicação. <3)
adorei o termo "baixa manutenção afetiva" <3
Ressoou forte, principalmente o possível reencontro. A proximidade de antes. Pra mim, o mais difícil é aquela sensação de nostalgia.
Sinto que o luto que estou vivendo não foi nem sobre amizades que morreram por perder tanto da vida um do outro que alcança o ponto de não-retorno, mas que nasceram mortas porque... eu não sei se sei explicar porque. Sabe aquela história de "para saber quantos amigos você tem, dê uma festa. para saber a qualidade deles, fique doente" ? Eu não consigo reunir pessoas nem para uma festa. Não consigo passar tempo o suficiente com elas pra me abrir, confiar, compartilhar minha vida. Algumas dessas pessoas eu acredito que são muito boas e apareceriam pra ajudar se eu ficasse doente, mas eu não quero ficar cercada de gente que só tem tempo pra mim se for uma emergência. Eu não quero a companhia delas quando eu estou desabando, eu ainda não aprendi a ser vulnerável, especialmente na frente de gente que eu ainda não tenho intimidade. E eu quero desenvolver intimidade, mas eu quero compartilhar os BONS momentos primeiro! Agora estou fazendo o caminho reverso: em vez de tentar passar tempo com as pessoas que eu quero desenvolver proximidade, estou tentando ser mais próxima das pessoas que PASSAM tempo comigo.
eu acho uma boa estratégia ;) eu tbm fiz esse movimento, de notar quem são as pessoas que me dão atenção e querem estar comigo -- em vez de ficar atenta aos que estão em falta, na minha percepção. e olha, tem sido muito bom <3
Nossa, fiquei reflexiva...
E eu não consigo me acostumar, apesar de aceitar. Que texto, babi!
eu tbm não :( me finjo de forte, alimento outras amizades, mas lembro sempre das pessoas e do que poderia ter sido
Que reflexão bonita, Babi. Eu, como entusiasta das amizades, saio do texto com mais perguntas do que respostas (o que é bom), e um tanto de olhar para as amigas que trago da vida inteira.
é, né? eu pensei o fds todo nesse rolê. vi como outras amigas reagem de forma diferente à situação. algumas até se incomodam mais. mas é isso... tem vezes que dói mais que terminar com namorados
sempre fiquei triste por nao ter conseguido manter amizades de infancia... mudamos tanto ! mas aaaaaaaaaaah aquelas que permanecem... amigos de verdade sao os que ficam apesar de <3
sim, as que permanecem precisam de olhar atento e carinhoso <3
Nossa, tenho pensado muito nisso também e reavaliado algumas relações que foram vítimas do descuido dos dias. Às vezes acho que dá pra reconstruir, às vezes acho que desgasta de uma forma irreversível... Amei o texto. E obrigada por indicar ❤️
é, eu tô num ponto de achar irreversível, mas né... espero estar errada e daqui uns meses morder a língua bem gostoso
Andei me questionando coisas parecidas. https://nataliacustodio.substack.com/p/17-crise-de-amizade?utm_source=profile&utm_medium=reader2
li e adorei! obrigada por mandar aqui <3
Menina essa moça do "Arte como prática ou como performance?" é tuuuuuudo
obrigada por compartilhar!
Que forte, Bárbara! Hoje foi um baita tapa na cara.