É curioso como nós, jornalistas, vivemos de apontar a água fervendo por aí, mas não notamos (ou, pior, glamourizamos) quando é a gente que está nessa água. E falo tanto como indivíduo quanto como classe profissional. Faz bem em prestar atenção nisso :)
Eu fico maravilhada com o nosso corpo, mesmo nesses momentos de sensações ruins, porque ele sempre nos avisa e nos dá sinais de que as coisas não estão indo bem. Aprender a ouvi-lo é também uma forma de autocuidado. Fique bem, Babi. ❤️
Assim que terminei de ler a edição, pensei no poema em linha reta de Fernando Pessoa. Tenho lido muito aqui na comunidade sobre como está exaustivo manter "a vida em ordem". Na minha humilde percepção, isso pode ser mais um reflexo do legado da pandemia que ainda precisamos digerir coletivamente porque a relação com o espaço-tempo mudou muito. Fique bem. Um abraço, Babi!
Tem sido isso por aqui. Desliguei a água porque algum dia notei que estava sem dormir bem, marquei um médico e recebi como receita: leveza. Melhoras por aí.
Agora entendi de onde veio o súbito compartilhamento do meu texto sobre a velocidade da máquina hahaha! Obrigada por indicar, querida <3 No mais, engrosso o coro de que compartilho desse sentimento. Eu entendo a fervura, eu sou a fervura, eu sou o fruto dessa fervura.
Sinto o mesmo que você Babi, e sinto muito, por todos nós, que estejamos enredados (ainda) neste sistema. Estudo saúde mental relacionada ao trabalho e em todas as aulas saio com a sensação de que não tem saída, numa ânsia por resolver rápido e aliviar esta angústia. E ai os professores me lembram que, não há soluções fáceis, mas que exercitar refletir criticamente sobre nossas condições é sim um primeiro passo. E acho que estamos fazendo isso - você fez isso muito bem aqui - então, vamos juntas tendo coragem de questionar e fazer pequenas revoluções.
Babi, eu sinto muito que você tenha fica doente. Eu sempre te acompanho e penso: "não sei como ela consegue". Espero que você esteja melhor! Por aqui também preciso aprender a desligar a água antes de ferver. Fazer o que amamos pode ser uma receita infalível pra entrega sem limites, né? Sinto isso todo dia com meu PhD. Muito obrigada por escrever e pela menção carinhosa ❤️
Babi! Acabei lendo essa edição só agora e me identifiquei muito com o que você escreveu. Espero que as coisas estejam mais tranquilas (dentro do possível) por ai!
Como esse texto resume bem a nossa angústia coletiva. Obrigada por ele.
<3
É curioso como nós, jornalistas, vivemos de apontar a água fervendo por aí, mas não notamos (ou, pior, glamourizamos) quando é a gente que está nessa água. E falo tanto como indivíduo quanto como classe profissional. Faz bem em prestar atenção nisso :)
glamourizamos DEMAIS, deus me livre!
Faculdade com aqueles papinhos de que é bom, bonito, legal não ter final de semana, nem hora pra sair, nem tempo pra família, não comer direito...
sim, nos enredam no rolê do propósito, de serviço à comunidade, mas a contrapartida é sofrível
Eu fico maravilhada com o nosso corpo, mesmo nesses momentos de sensações ruins, porque ele sempre nos avisa e nos dá sinais de que as coisas não estão indo bem. Aprender a ouvi-lo é também uma forma de autocuidado. Fique bem, Babi. ❤️
pois é, a gente acha que aprendeu a ouvir, mas logo vê que está abusando novamente. eterno exercício.
Senti todas as tuas palavras. Que possamos aprender a desligar a água antes de ferver.
amém!
Assim que terminei de ler a edição, pensei no poema em linha reta de Fernando Pessoa. Tenho lido muito aqui na comunidade sobre como está exaustivo manter "a vida em ordem". Na minha humilde percepção, isso pode ser mais um reflexo do legado da pandemia que ainda precisamos digerir coletivamente porque a relação com o espaço-tempo mudou muito. Fique bem. Um abraço, Babi!
pode ser mesmo ;) acho que derrubamos a ideia de que é possível fazer tudo, mas o "tudo" não nos abandonou
Adorei a reflexão e os ótimos compartilhamentos!!
Tem sido isso por aqui. Desliguei a água porque algum dia notei que estava sem dormir bem, marquei um médico e recebi como receita: leveza. Melhoras por aí.
aquela sua news ainda está comigo <3
que bonito.
Agora entendi de onde veio o súbito compartilhamento do meu texto sobre a velocidade da máquina hahaha! Obrigada por indicar, querida <3 No mais, engrosso o coro de que compartilho desse sentimento. Eu entendo a fervura, eu sou a fervura, eu sou o fruto dessa fervura.
aline <3
que a fervura não nos engula o tempo inteiro \o/
Sinto o mesmo que você Babi, e sinto muito, por todos nós, que estejamos enredados (ainda) neste sistema. Estudo saúde mental relacionada ao trabalho e em todas as aulas saio com a sensação de que não tem saída, numa ânsia por resolver rápido e aliviar esta angústia. E ai os professores me lembram que, não há soluções fáceis, mas que exercitar refletir criticamente sobre nossas condições é sim um primeiro passo. E acho que estamos fazendo isso - você fez isso muito bem aqui - então, vamos juntas tendo coragem de questionar e fazer pequenas revoluções.
vamos juntas <3 fortalecendo a mente e as defesas desse mundo maluco
É tão difícil conseguir desligar a água antes de ferver, né? Um abraço carinhoso de quem está vivendo o mesmo momento que você.
obrigada, querida <3 um abraço enorme em vc!
Babi, eu sinto muito que você tenha fica doente. Eu sempre te acompanho e penso: "não sei como ela consegue". Espero que você esteja melhor! Por aqui também preciso aprender a desligar a água antes de ferver. Fazer o que amamos pode ser uma receita infalível pra entrega sem limites, né? Sinto isso todo dia com meu PhD. Muito obrigada por escrever e pela menção carinhosa ❤️
você tocou no ponto essencial: fazer o que se ama embaralha os limites
obrigada você pela mensagem tão carinhosa!
<3
Babi! Acabei lendo essa edição só agora e me identifiquei muito com o que você escreveu. Espero que as coisas estejam mais tranquilas (dentro do possível) por ai!
E um super obrigada pela citação nos links ❤️