Essa frase me pegou aguda por aqui. Eu sempre acho que fugi um pouco dessa obrigação de fazer carreira. Fiquei pulando nos lugares e quando “subia subia subia” logo saía atrás de novos desafios, porque “subir” me levava sempre para lugares mais burocráticos do que criativos e me deixava infeliz. Por isso, passei a inventar meu mundo e tentar fazer as coisas que quero e acredito, mas não fazer carreira tem me custado um pouco caro e me feito questionar se eu não deveria ter investido mais nela. Não tenho uma resposta, estou justamente em busca dela e aí me cai essa frase no colo me emocionando logo cedo aqui (não sei ainda se de um bom jeito! Hahahaha)
" subir uma escada cujo topo não me interessa " - fiquei pensando quando a gente descobre se interessa ou não? só quando a gente chega? quando o caminho entre cada degrau exige mais do que a gente tem? o quão complexo pode ser escolher o que não se sabe - em várias esferas da vida rs.
fiquei aqui com muitas perguntas depois de te ler, obrigada :)
Sou muito arredia no que diz respeito a carreira, nunca segui uma linha reta, me assustava ter que pensar nisso e também hoje percebo que não é só um susto, era também o desejo de flanar por diferentes áreas. Claro que isso tem um preço, literalmente, porém me sinto muito mais satisfeita com minha auto biografia, RS. Nem todo mundo pode olhar pro céu como objetivo da vida, infelizmente. Mas nos momentos que podemos, é mais do que uma possibilidade, mas um dever. Aproveito para indicar um doc que está na plataforma do cine Sesc, gratuito: advanced style, sobre senhoras estilosas de NY. 😘
Senti que vou ficar com essa frase também rs. Eu não sei bem porque, mas nunca tinha me ocorrido como esse movimento pra cima - que é uma ótima descrição de carreira - é tão parecido com o de crescimento infinito (da economia, do dinheiro, do que os outros chamam de progresso). Eu sinto um enorme desconforto com essa ideia de aperfeiçoamento infinito também, mas tem uma coisa muito mágica de você colocar a palavra certa pra falar do incômodo. Sua cartinha, ó 🔥🔥🔥
sempre fui peregrina quando o assunto é trabalho: cheia de vontades e mais cheia de coragem ainda. já tentei duas faculdades diferentes e não deram certo, daí tô tentando o serviço público - um dinheirinho é bom - pra eu poder ter liberdade plena de estudar uma coisa e daqui uns anos, se eventualmente me apaixonar por outra coisa, eu trocar com tranquilidade. O negócio aqui nunca foi ser perita em algo, mas viver os diferentes conhecimentos. E ler seu texto maravilhoso Babi, foi bom demais pra saber o nome do que eu sinto e como tenho vivido. É bom demais te conhecer (infelizmente só pela internet, mas já é ótimo assim mesmo).
Como eu adoro suas reflexões! Por um bom tempo, essa subida interminável nos foi passada como "obrigatória", como único caminho certo, como algo inquestionável. Mas tratar algo desta forma é ignorar por completo que não existe "ter ou não ambição", pois as pessoas têm ambições diferentes!
"Tenho pavor de que grande parte da minha vida se resuma a subir uma escada cujo topo não me interessa — apenas o meio". Aqui me pegou demais. Muito no que pensar agora...
Isso me faz pensar bastante no meu próprio movimento de ainda estar descobrindo o meu caminho, o que “eu quero ser”... É uma sensação desconfortável explicar que eu “apenas” estudo e ainda não sei bem o que quero fazer da vida.
Por não ceder aos modelos de trabalho, me sentia sempre não subindo a escada. Hoje, acredito que poucos escapam ainda que não a viva literalmente. Porque o mundo opera de tal jeito que a vista nessa "não corrida" tem fases angustiantes; não que a vida não tenha sempre, mas estar fora da média por desejo deveria nos trazer alguma paz, no entanto, a pressão, por vezes, acaba levando a uma sensação de nunca estar em solo firme. De toda forma, para mim, vale a pena lidar com o não lugar nessa escada. Minha existência agradece.
Você conseguiu expressar um pensamento meu de forma tão linda. Sou daquelas que vou trabalhar me preocupando com o futuro, mas não é a preocupação de “será que consigo uma vaga melhor?”. Meu medo é chegar ao ponto de conforto. Pode parecer estranho, já que muitos sonhos em ficar na zona de conforto e com estabilidade profissional, mas o que eu queria mesmo é fugir da ideia de trabalhar em uma firma por 10 anos, ter sempre a mesma rotina e sempre a mesma vida.
Bárbara, queria que você soubesse que hoje eu tomei o meu primeiro gole de café enquanto lia este texto. Ele caiu certinho com diversas reflexões que tenho feito sobre minha vida. Até indiquei ele na minha newsletter de hoje. Obrigada por isso <3
Babi, essa frase com certeza vai ficar aqui, me ajudando a nomear muitos incômodos que me acompanham a bastante tempo. Sua escrita é sempre mar pra mim....
Meu deus, me identifiquei demais com isso! Já aconteceu de resolver "mudar de caminho", esquecendo o que realmente faz meus olhos brilhar, na busca incessante de alcançar um cargo ou de estar mais próxima de algo que simplesmente não me preenche, mas está dentro do que a carreira mandaria como a próxima etapa a ser seguida. Lendo a sua newsletter e os comentários, só consigo pensar que preciso parar de ir atrás disso e inventar minhas próprias regras, sendo fiel ao que me encanta e me faz bem. AMEEEEI!
Tão importante esse tema, já tive que pensar sobre ele para tomar decisões algumas vezes. Maravilhoso seu texto, foi tipo receber um abraço necessário!
Essa frase me pegou aguda por aqui. Eu sempre acho que fugi um pouco dessa obrigação de fazer carreira. Fiquei pulando nos lugares e quando “subia subia subia” logo saía atrás de novos desafios, porque “subir” me levava sempre para lugares mais burocráticos do que criativos e me deixava infeliz. Por isso, passei a inventar meu mundo e tentar fazer as coisas que quero e acredito, mas não fazer carreira tem me custado um pouco caro e me feito questionar se eu não deveria ter investido mais nela. Não tenho uma resposta, estou justamente em busca dela e aí me cai essa frase no colo me emocionando logo cedo aqui (não sei ainda se de um bom jeito! Hahahaha)
" subir uma escada cujo topo não me interessa " - fiquei pensando quando a gente descobre se interessa ou não? só quando a gente chega? quando o caminho entre cada degrau exige mais do que a gente tem? o quão complexo pode ser escolher o que não se sabe - em várias esferas da vida rs.
fiquei aqui com muitas perguntas depois de te ler, obrigada :)
Sou muito arredia no que diz respeito a carreira, nunca segui uma linha reta, me assustava ter que pensar nisso e também hoje percebo que não é só um susto, era também o desejo de flanar por diferentes áreas. Claro que isso tem um preço, literalmente, porém me sinto muito mais satisfeita com minha auto biografia, RS. Nem todo mundo pode olhar pro céu como objetivo da vida, infelizmente. Mas nos momentos que podemos, é mais do que uma possibilidade, mas um dever. Aproveito para indicar um doc que está na plataforma do cine Sesc, gratuito: advanced style, sobre senhoras estilosas de NY. 😘
Senti que vou ficar com essa frase também rs. Eu não sei bem porque, mas nunca tinha me ocorrido como esse movimento pra cima - que é uma ótima descrição de carreira - é tão parecido com o de crescimento infinito (da economia, do dinheiro, do que os outros chamam de progresso). Eu sinto um enorme desconforto com essa ideia de aperfeiçoamento infinito também, mas tem uma coisa muito mágica de você colocar a palavra certa pra falar do incômodo. Sua cartinha, ó 🔥🔥🔥
sempre fui peregrina quando o assunto é trabalho: cheia de vontades e mais cheia de coragem ainda. já tentei duas faculdades diferentes e não deram certo, daí tô tentando o serviço público - um dinheirinho é bom - pra eu poder ter liberdade plena de estudar uma coisa e daqui uns anos, se eventualmente me apaixonar por outra coisa, eu trocar com tranquilidade. O negócio aqui nunca foi ser perita em algo, mas viver os diferentes conhecimentos. E ler seu texto maravilhoso Babi, foi bom demais pra saber o nome do que eu sinto e como tenho vivido. É bom demais te conhecer (infelizmente só pela internet, mas já é ótimo assim mesmo).
Bjssss 💜
Como eu adoro suas reflexões! Por um bom tempo, essa subida interminável nos foi passada como "obrigatória", como único caminho certo, como algo inquestionável. Mas tratar algo desta forma é ignorar por completo que não existe "ter ou não ambição", pois as pessoas têm ambições diferentes!
"Tenho pavor de que grande parte da minha vida se resuma a subir uma escada cujo topo não me interessa — apenas o meio". Aqui me pegou demais. Muito no que pensar agora...
O lindo nome da sua news pareceu o título desse texto!
Isso me faz pensar bastante no meu próprio movimento de ainda estar descobrindo o meu caminho, o que “eu quero ser”... É uma sensação desconfortável explicar que eu “apenas” estudo e ainda não sei bem o que quero fazer da vida.
Por não ceder aos modelos de trabalho, me sentia sempre não subindo a escada. Hoje, acredito que poucos escapam ainda que não a viva literalmente. Porque o mundo opera de tal jeito que a vista nessa "não corrida" tem fases angustiantes; não que a vida não tenha sempre, mas estar fora da média por desejo deveria nos trazer alguma paz, no entanto, a pressão, por vezes, acaba levando a uma sensação de nunca estar em solo firme. De toda forma, para mim, vale a pena lidar com o não lugar nessa escada. Minha existência agradece.
Você conseguiu expressar um pensamento meu de forma tão linda. Sou daquelas que vou trabalhar me preocupando com o futuro, mas não é a preocupação de “será que consigo uma vaga melhor?”. Meu medo é chegar ao ponto de conforto. Pode parecer estranho, já que muitos sonhos em ficar na zona de conforto e com estabilidade profissional, mas o que eu queria mesmo é fugir da ideia de trabalhar em uma firma por 10 anos, ter sempre a mesma rotina e sempre a mesma vida.
Bárbara, queria que você soubesse que hoje eu tomei o meu primeiro gole de café enquanto lia este texto. Ele caiu certinho com diversas reflexões que tenho feito sobre minha vida. Até indiquei ele na minha newsletter de hoje. Obrigada por isso <3
Babi, essa frase com certeza vai ficar aqui, me ajudando a nomear muitos incômodos que me acompanham a bastante tempo. Sua escrita é sempre mar pra mim....
Meu deus, me identifiquei demais com isso! Já aconteceu de resolver "mudar de caminho", esquecendo o que realmente faz meus olhos brilhar, na busca incessante de alcançar um cargo ou de estar mais próxima de algo que simplesmente não me preenche, mas está dentro do que a carreira mandaria como a próxima etapa a ser seguida. Lendo a sua newsletter e os comentários, só consigo pensar que preciso parar de ir atrás disso e inventar minhas próprias regras, sendo fiel ao que me encanta e me faz bem. AMEEEEI!
Eita! Justo hoje esse texto me caiu como uma luva. Estava aqui a conversar com uma colega de trabalho sobre a disputa/rivalidade q se cria por cargos.
Quero continuar a ser aquela que existe pra contemplar o céu e é feliz assim.
Tão importante esse tema, já tive que pensar sobre ele para tomar decisões algumas vezes. Maravilhoso seu texto, foi tipo receber um abraço necessário!