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Ah, Barbara... você sempre me inspira tanto. Sempre te leio, embora seja a primeira vez que comento (acho). Inclusive, indico sempre sua newsletter para os meus amigos e hoje coloquei seu link na minha newsletter. Obrigada pelos seus escritos. Eles sempre reverberam coisas lindas e grandiosas por aqui. Beijos!

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ah, roberta <3 fiquei emocionada aqui!

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Aqui em casa esse posto me pertence. Minha avó sempre confiou a história da família aos meus ouvidos ávidos por saber como ela saiu de Macau, no sul da China e veio parar no Brasil. Uma mulher que divorciou duas vezes, qdo isso nem era cogitado. Ela sempre me pede para que essas histórias sejam transmitidas aos meus sobrinhos e depois aos filhos deles, e assim nunca morrer. No fundo ela sabe que manterá viva por meio das memórias.

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acho que vou ser um pouco como a sua avó. vou pedir para que lembrem das minhas histórias, que lembrem de mim <3

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O tanto que eu amo tomar um chá lendo essa news. Já virou ritual de auto cuidado ❤️

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ah amiga <3 obrigada pela presença e carinho!

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Em casa, o dono da melhor memória é meu pai. Eu também sou boa com ela, mas talvez por estar sempre anotando tudo (e ele não). Fiquei curiosa com a história da sua avó. Hahahaha.... e acho que depois de “cidade solitária”, que acabei de ler, vou me jogar na sua dica do “afetos ferozes”. 😘

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acho que você vai adorar esse livro <3 é um ótimo exemplo de escrita impetuosa!

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Já comecei a ler e estou adorando!

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Me identifiquei total com este posto de memória da família Babi, isso também me ocorre e como escrevo, alguns membros da família ficam apreensivos sobre o que vai no papel (não atoa, minha carta desta semana aborda um pouco isso). Acho que o escrever, para além de guardar o registro da memória, tem uma certa magia e dá vida para algo que é tido como morto....

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pois é! tem isso ainda: de a gente compartilhar algo que possa deixar os outros apreensivos. a memória será preservada a partir do olhar de alguém e acaba sendo sempre uma narrativa em disputa, né?

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Exatamente. A quem pertence o direito de contar? E se ninguém conta, as histórias morrem junto com seus protagonistas e coadjuvantes? Eita tema que dá papo né....rsrs

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Essa coisa de ser memória da família é um pouco engraçada, porque aqui em casa meus irmãos brincam que, se eu não lembro de alguma coisa, é porque não aconteceu. Tem coisas que lembro que nem sei como ou porquê lembro, mas quando mencionam um fato: pah! lembro o ano, o dia da semana e as coisas mais aleatórias... mas se tento escrever sobre, tudo se mistura kkcry

agora vou ficar ainda mais pensativa sobre isso e sobre tentar anotar as memórias de família que ainda guardo...

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este livro que estou lendo fala que a escrita organizada não consegue dar conta da memória, que às vezes o melhor caminho é anotar de forma fragmentada mesmo. pode ser um caminho <3

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"Lembro de coisas que nem sei se lembro, mas que, quando transformo em narrativa, fazem tanto sentido..."

Muitas vezes é assim que me percebo: lembrando de algo que não sei ao certo se realmente presenciei ou é (em parte ou completamente) produto da minha mente! Mas, a cada vez que falo sobre o tema, se torna mais real!

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é isso, basta ser real e fazer sentido no mundo que vivenciamos!

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Anotei a Vivian na lista de desejos. Seu relato me lembrou minha mãe, a memória da família, que tá deixando o posto pra minha irmã. Que não esquece de rostos e nem de histórias - difícil saber quais aconteceram ou não. Me pergunto o quanto isso importa, a medida da verdade nas histórias que contamos...

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eu arrisco dizer que importa bem pouco. depois de um tempo tudo vira uma espécie de ficção <3

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volto para comentar depois de lembrar desse texto sobre memórias familiares enquanto lia "Essa dama bate bué!" da escritora Yara Nakahanda Monteiro.

é a protagonista nascida em Angola e criada em Portugal que está falando: "O que acontece é que a memória familiar não é apenas de quem a viveu. Quem nasce a seguir carrega a biografia de quem chegou primeiro. Eu existo naquele passado, e a memória pertence-me. A Angola que conheço é a evocação das lembranças que não foram extintas pelo tempo. É a utopia da felicidade. É dessa Angola que a minha família tem saudades. Recorrentemente, voltam a elas para matarem a fome da urgência da existência."

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