Me identifiquei muito com o seu processo de busca por independência/autonomia na adolescência e, mesmo, depois ao longo da vida. Isso sempre foi tão significativo e complexo para mim.
Claro, somos acima de tudo seres sociais e dependemos uns dos outros. Mas acredito que, a partir do momento que conseguimos o menos assegurar nossa suficiência enquanto ser social, o prazer da solitude, o prazer de se ser o que é, e a compreensão de se ser o que é, já é um bom caminho andado. Podcast salvo p/ dar um ouvida na corrida da praia de amanhã!
sim! apesar de questionar bastante coisa hoje, penso que pelo menos defendi coisas importantes para mim, montei uma base fundamental para depois poder flexibilizar <3
oi Babi, me identifiquei muito com seu texto e tô achando superinteressante essas reflexões sobre independência/interdependência que ando vendo. curiosamente também escrevi um texto sobre isso na minha newsletter mês passado, e aí o texto foi indicado na edição da semana da Gama (onde tem a conversa com a Tati Castilho que você indicou), e agora vejo seu texto e aqui nos comentários mais uma pessoa que também já escreveu sobre isso. acho que é um reflexo interessante dos nossos tempos, principalmente para mulheres que provavelmente supervalorizaram a independência como uma forma de fugir de esteriótipos de dependência feminina e agora estão revisando algumas coisas.
peço licença para deixar o link da minha news, mas é que acho que tem bastante a ver e quem sabe possa colaborar com a sua reflexão também, ele foi escrito a partir de um ensaio de uma artista chamada Sunny Taylor, que é uma mulher com deficiência que tem uma visão muito interessante sobre tudo isso: https://nathalialevy.substack.com/p/1224-interdependencia
ps: estou fazendo o curso sobre pessoas normais e amando, ansiosa pros próximos encontros. beijo
Nathalia <3 Acabo de ler seu texto e nossa... falou tanto com as reflexões que tenho feito. Ando muito angustiada com essa história do nosso valor estar atrelado à produtividade. E vejo como isso nos leva cada vez mais a desconexões - com os afetos, a natureza. Obrigada de verdade pela indicação.
E fiquei muito feliz de saber que você está na oficina \o/
Eu já tive essa brisa sobre esse gosto que eu sempre tive por independência. Isso era muito comum no meu discurso em relação à viagem. Sempre disse "ah, viajar sozinha é muito melhor porque posso viver 100% de liberdade, ir e fazer o que quiser, etc".
E sim, continuo gostando muito de passear e viajar sozinha. Mas também passei a perceber que isso vinha um pouco de uma resistência a me abrir, a ser sincera sobre o que eu queria ou não fazer, uma inflexibilidade e até uma dificuldade em colocar limites pra conseguir dizer "isso eu não quero fazer, isso eu faço questão, vamos negociar?".
Exato, Maju! Tem tanto por trás dessa busca pela independência. No meu caso, bate muito o medo de cair em relações de onde não posso fugir por não ter grana - algo que aconteceu com a minha mãe no primeiro casamento. Daí essa minha gana em construir uma base emocional e financeira sólida. Mas né... preciso encarar que vivo uma realidade completamente diferente da minha mãe, com um parceiro completamente diferente de quem meu pai foi. Enfim... haja análise ;)
ai alcancei suas recomendações (emoji dos olhinhos cheios d'água) - brigada babi! <3 amo essa temática dependência-independência, até escrevi sobre isso numa news tbm:https://tremdasonze.substack.com/p/enquanto-viver-sob-o-meu-teto. O mundo é tão lindamente complexo<3
Amiga, que edição maravilhosa. Amei seu texto, uma chacoalhada boa demais aqui ❤️
você sempre presente e carinhosa <3
Amei seu texto! Eu tambem sempre tive essa ansia de independência desde cedo!
Me identifiquei muito com o seu processo de busca por independência/autonomia na adolescência e, mesmo, depois ao longo da vida. Isso sempre foi tão significativo e complexo para mim.
Claro, somos acima de tudo seres sociais e dependemos uns dos outros. Mas acredito que, a partir do momento que conseguimos o menos assegurar nossa suficiência enquanto ser social, o prazer da solitude, o prazer de se ser o que é, e a compreensão de se ser o que é, já é um bom caminho andado. Podcast salvo p/ dar um ouvida na corrida da praia de amanhã!
sim! apesar de questionar bastante coisa hoje, penso que pelo menos defendi coisas importantes para mim, montei uma base fundamental para depois poder flexibilizar <3
"Que eu me organizando posso desorganizar" (Da Lama ao Caos), já dizia Chico Science!
ótima lembrança <3
oi Babi, me identifiquei muito com seu texto e tô achando superinteressante essas reflexões sobre independência/interdependência que ando vendo. curiosamente também escrevi um texto sobre isso na minha newsletter mês passado, e aí o texto foi indicado na edição da semana da Gama (onde tem a conversa com a Tati Castilho que você indicou), e agora vejo seu texto e aqui nos comentários mais uma pessoa que também já escreveu sobre isso. acho que é um reflexo interessante dos nossos tempos, principalmente para mulheres que provavelmente supervalorizaram a independência como uma forma de fugir de esteriótipos de dependência feminina e agora estão revisando algumas coisas.
peço licença para deixar o link da minha news, mas é que acho que tem bastante a ver e quem sabe possa colaborar com a sua reflexão também, ele foi escrito a partir de um ensaio de uma artista chamada Sunny Taylor, que é uma mulher com deficiência que tem uma visão muito interessante sobre tudo isso: https://nathalialevy.substack.com/p/1224-interdependencia
ps: estou fazendo o curso sobre pessoas normais e amando, ansiosa pros próximos encontros. beijo
Nathalia <3 Acabo de ler seu texto e nossa... falou tanto com as reflexões que tenho feito. Ando muito angustiada com essa história do nosso valor estar atrelado à produtividade. E vejo como isso nos leva cada vez mais a desconexões - com os afetos, a natureza. Obrigada de verdade pela indicação.
E fiquei muito feliz de saber que você está na oficina \o/
Eu pretendo usar esse trecho da Sally Rooney em todas as conversas que vou ter no próximo período, obrigada por isso
Não é?! Ela conseguiu dar forma, de maneira bem simples, a um incômodo que estava latejando há tempos
Eu já tive essa brisa sobre esse gosto que eu sempre tive por independência. Isso era muito comum no meu discurso em relação à viagem. Sempre disse "ah, viajar sozinha é muito melhor porque posso viver 100% de liberdade, ir e fazer o que quiser, etc".
E sim, continuo gostando muito de passear e viajar sozinha. Mas também passei a perceber que isso vinha um pouco de uma resistência a me abrir, a ser sincera sobre o que eu queria ou não fazer, uma inflexibilidade e até uma dificuldade em colocar limites pra conseguir dizer "isso eu não quero fazer, isso eu faço questão, vamos negociar?".
Amei o texto e as indicações, Babi. <3
Exato, Maju! Tem tanto por trás dessa busca pela independência. No meu caso, bate muito o medo de cair em relações de onde não posso fugir por não ter grana - algo que aconteceu com a minha mãe no primeiro casamento. Daí essa minha gana em construir uma base emocional e financeira sólida. Mas né... preciso encarar que vivo uma realidade completamente diferente da minha mãe, com um parceiro completamente diferente de quem meu pai foi. Enfim... haja análise ;)
ai alcancei suas recomendações (emoji dos olhinhos cheios d'água) - brigada babi! <3 amo essa temática dependência-independência, até escrevi sobre isso numa news tbm:https://tremdasonze.substack.com/p/enquanto-viver-sob-o-meu-teto. O mundo é tão lindamente complexo<3
ai, Luísa <3 li seu texto e amei a citação da Natalia Ginzburg!
obrigada pela troca sempre tão carinhosa
amigaaa, que delícia de edição! melhor jeito de começar o final de semana <3
<3
Eu amei essa reflexão sobre independência/interdependência 😍 e esses links estão maravilhosos! Um texto melhor que o outro ♡
<3