Gostei da sua reflexão. Precisamos mesmo estar atentas a esses momentos de descuido. Eu tento dosar entre recomendações e exploração, que eu faço fora das telas. Vou na loja de disco, na livraria, mas exposições… e assim vão surgindo coisas fora do radar. Hoje estamos todas consumindo os mesmos livros, as mesmas séries, os mesmos filmes. Acho que por isso estou tentando trazer pra minha lista 5 melhores coisas do mês, coisas que vivi na rua.
eu me pego o tempo inteiro dizendo para mim mesmo: você PRECISA mesmo ver essa série? PRECISA mesmo ler esse livro? e, se quer mesmo, precisa ser agora?
acho que andar em livraria ajuda a ter esses encontros mais "naturais" com novos livros. por mais que elas tenham os livros do momento expostos, é num garimpo nas estantes ou numa conversa com os livreiros, que descobrimos tesouros, muitas vezes.
exposições também me ajudam nisso. foi uma curadoria que colocou aquela obra ali, mas não foi a urgência das redes, foi alguém que pensou longo tempo naquilo, nos possíveis encontros que as pessoas poderiam ter com determinado artista.
exatamente <3 adorei isso que vc trouxe da curadoria de exposições pq é um super contraste com o conceito de curadoria que rola nas redes sociais, né? parece que tudo virou curadoria, mas sem o cuidado necessário.
Adorei a reflexão. Acho que vivo permanentemente nesse estado de querer encontrar minhas próprias referências, de ouvir a voz da casualidade. Na verdade, tenho até uma crise por adorar recomendar, mas não reagir bem quando me recomendam algo.
Eu tô tão presa nessa reflexão… cada vez mais me sentindo atolada de dicas, com filtros cada vez mais abrangentes na hora de escolher quem vou ler e quem não vou, que tipo de dica absorvo de cada pessoa. Querendo me deixar levar mais pelos meus interesses e pelo fio condutor de cada livro do que pelo que é hit… amei o texto ❤️
sim, isso da lista de livros é foda. vejo que coloco como prioridade títulos que não necessariamente são super do meu interesse. eles acabam indo pro topo da lista só pq vi alguém comentando e ~parece~ ser interessante. mas e os outros que eu queria tanto? quando chega a vez deles? como disse a Vanessa em outro comentário: precisamos nos rebelar ;)
Nossa . Eu sinto muito essa sensação e ultimamente bem mais do que antes , às vezes consigo lutar contra ela e uso meus artifícios.
Entrar em um livraria física e andar pelos corredores que não tem ninguém e deixar o livro me escolher , foi assim que fui arrebatada por “doidas e santas” de Martha Medeiros e até hoje é uma das minhas escritoras preferidas . Tem vezes que entro na Netflix r mergulho até perceber que não tem nenhum hype ali , e foi assim que fiquei apaixonada por séries escandinavas , ontem mesmo terminei uma que se passa na Islândia , e assim vou fugindo e tentando me reconhecer e me fazer companhia nesse caos .
fui lendo o seu comentário e me imaginando num passeio por uma livraria. passando a mão nas lombadas dos livros, lendo a carta capa e escolhendo algo só pela pura curiosidade do momento <3
"Não à toa, quando me sinto drenada de criatividade, longe de mim mesma, eu reduzo a intensidade das conexões instantâneas." Me reconheci super nessa frase! Inclusive, reduzo a intensidade da instantaneidade comigo mesmo: menos criações corridas, mais chazinho, poltrona e escrita demorada. Obrigado pela partilha e pelos links ❤
Gostei da sua reflexão. Precisamos mesmo estar atentas a esses momentos de descuido. Eu tento dosar entre recomendações e exploração, que eu faço fora das telas. Vou na loja de disco, na livraria, mas exposições… e assim vão surgindo coisas fora do radar. Hoje estamos todas consumindo os mesmos livros, as mesmas séries, os mesmos filmes. Acho que por isso estou tentando trazer pra minha lista 5 melhores coisas do mês, coisas que vivi na rua.
que saudade de viver coisas na rua <3 estou num ritmo trabalho-casa por causa das eleições, mas já já volto pra uma rotina mais saudável \o/
Lendo ‘Escolhas’, do seu livro, e só posso ♥️♥️♥️
ahhh <3 é bem sobre isso! a pressão e a influência dos outros nos nossos quereres
fui passando os links e, opa, meu nome! <3 hahaha não teria como não compartilhar esses cadernos da Noemi: são tesouros.
babando neles até agora <3
adorei a provocação, Babi!
eu me pego o tempo inteiro dizendo para mim mesmo: você PRECISA mesmo ver essa série? PRECISA mesmo ler esse livro? e, se quer mesmo, precisa ser agora?
acho que andar em livraria ajuda a ter esses encontros mais "naturais" com novos livros. por mais que elas tenham os livros do momento expostos, é num garimpo nas estantes ou numa conversa com os livreiros, que descobrimos tesouros, muitas vezes.
exposições também me ajudam nisso. foi uma curadoria que colocou aquela obra ali, mas não foi a urgência das redes, foi alguém que pensou longo tempo naquilo, nos possíveis encontros que as pessoas poderiam ter com determinado artista.
exatamente <3 adorei isso que vc trouxe da curadoria de exposições pq é um super contraste com o conceito de curadoria que rola nas redes sociais, né? parece que tudo virou curadoria, mas sem o cuidado necessário.
me deixou super reflexiva aqui... quais são as minhas preferências? Será que sei ou sigo o flow? oh my!
duro, né? fico me questionando o tempo inteiro sobre isso =O
É isso aí. Explorar as coisas com curiosidade, sem a coleira da recomendação digital, deve ser um tipo de rebeldia já.
Bora ser rebelde!
bora ser rebelde!!!
Adorei a reflexão. Acho que vivo permanentemente nesse estado de querer encontrar minhas próprias referências, de ouvir a voz da casualidade. Na verdade, tenho até uma crise por adorar recomendar, mas não reagir bem quando me recomendam algo.
eu sou bem seletiva: adoro recomendações de alguns poucos e bons... já de outros, me seguro para não virar os olhos =O
Eu tô tão presa nessa reflexão… cada vez mais me sentindo atolada de dicas, com filtros cada vez mais abrangentes na hora de escolher quem vou ler e quem não vou, que tipo de dica absorvo de cada pessoa. Querendo me deixar levar mais pelos meus interesses e pelo fio condutor de cada livro do que pelo que é hit… amei o texto ❤️
sim, isso da lista de livros é foda. vejo que coloco como prioridade títulos que não necessariamente são super do meu interesse. eles acabam indo pro topo da lista só pq vi alguém comentando e ~parece~ ser interessante. mas e os outros que eu queria tanto? quando chega a vez deles? como disse a Vanessa em outro comentário: precisamos nos rebelar ;)
Nossa . Eu sinto muito essa sensação e ultimamente bem mais do que antes , às vezes consigo lutar contra ela e uso meus artifícios.
Entrar em um livraria física e andar pelos corredores que não tem ninguém e deixar o livro me escolher , foi assim que fui arrebatada por “doidas e santas” de Martha Medeiros e até hoje é uma das minhas escritoras preferidas . Tem vezes que entro na Netflix r mergulho até perceber que não tem nenhum hype ali , e foi assim que fiquei apaixonada por séries escandinavas , ontem mesmo terminei uma que se passa na Islândia , e assim vou fugindo e tentando me reconhecer e me fazer companhia nesse caos .
Aliás ,A Substack e newsletters são outro artifício dessa fuga.
fui lendo o seu comentário e me imaginando num passeio por uma livraria. passando a mão nas lombadas dos livros, lendo a carta capa e escolhendo algo só pela pura curiosidade do momento <3
"Não à toa, quando me sinto drenada de criatividade, longe de mim mesma, eu reduzo a intensidade das conexões instantâneas." Me reconheci super nessa frase! Inclusive, reduzo a intensidade da instantaneidade comigo mesmo: menos criações corridas, mais chazinho, poltrona e escrita demorada. Obrigado pela partilha e pelos links ❤
obrigada você pelo carinho <3
muito bom, Babi, tenho pensado sobre como viver esses momentos mais livres de forma mais saudável :') obrigada pela inspiração semanal! <3
<3