escrevi muito sobre meus sentimentos pandêmicos, perdi um pouco o freio de comentar sobre cosias pesadas e compartilhar... e também tive disciplina de escrever durante longos períodos (preciso retomar)>
praticamente parei de escrever ficção! criava minhas histórias muito em cima de cenas que aconteciam na rua, nos bares, nos encontros, e com o isolamento isso se perdeu. em compensação, comecei a escrever a newsletter. não sei bem como classificar, mas é uma escrita mais pessoal, às vezes híbrida, que bebe de várias fontes. então teve meio que essa mudança de direcionamento.
mas mesmo agora, voltando a encontrar com as pessoas, a estar na rua e tudo mais, o ímpeto pelas narrativas ficcionais ainda não me pegou de volta. em parte fico um pouco angustiada, mas por outro lado tento pensar que então podem ser outros movimentos sendo gestados. não sei, veremos :)
Antes eu tinha maior preocupação em escrever o que seria passível de ser digerido pelos outros. Mas de uns tempos pra cá meus textos se tornaram mais viscerais, mais voltados pros meus sentimentos e convicções mais profundas, em dizer a minha verdade para aqueles que souberem ouvir.
Senti menos vergonha do que escrevia e abri mais a minha produção, mesmo quando a considerava incompleta ou imperfeita. Estar isolado me permitiu ser um pouco menos crítico comigo mesmo. A newsletter ao mesmo tempo que foi um sintoma disso ajudou nessa libertação, especialmente quando percebi que alguém realmente estava do outro lado, lendo de verdade.
A principal mudança foi: escrever mais. Com a pandemia, o trabalho remoto e uma nova gestão de tempo, separar uns minutos para escrever virou uma necessidade, quase que um compromisso comigo mesma para organizar pensamentos, diminuir a ansiedade e expressar o que aquilo tudo despertava em mim
escrevi muito sobre meus sentimentos pandêmicos, perdi um pouco o freio de comentar sobre cosias pesadas e compartilhar... e também tive disciplina de escrever durante longos períodos (preciso retomar)>
praticamente parei de escrever ficção! criava minhas histórias muito em cima de cenas que aconteciam na rua, nos bares, nos encontros, e com o isolamento isso se perdeu. em compensação, comecei a escrever a newsletter. não sei bem como classificar, mas é uma escrita mais pessoal, às vezes híbrida, que bebe de várias fontes. então teve meio que essa mudança de direcionamento.
mas mesmo agora, voltando a encontrar com as pessoas, a estar na rua e tudo mais, o ímpeto pelas narrativas ficcionais ainda não me pegou de volta. em parte fico um pouco angustiada, mas por outro lado tento pensar que então podem ser outros movimentos sendo gestados. não sei, veremos :)
Antes eu tinha maior preocupação em escrever o que seria passível de ser digerido pelos outros. Mas de uns tempos pra cá meus textos se tornaram mais viscerais, mais voltados pros meus sentimentos e convicções mais profundas, em dizer a minha verdade para aqueles que souberem ouvir.
Senti menos vergonha do que escrevia e abri mais a minha produção, mesmo quando a considerava incompleta ou imperfeita. Estar isolado me permitiu ser um pouco menos crítico comigo mesmo. A newsletter ao mesmo tempo que foi um sintoma disso ajudou nessa libertação, especialmente quando percebi que alguém realmente estava do outro lado, lendo de verdade.
A principal mudança foi: escrever mais. Com a pandemia, o trabalho remoto e uma nova gestão de tempo, separar uns minutos para escrever virou uma necessidade, quase que um compromisso comigo mesma para organizar pensamentos, diminuir a ansiedade e expressar o que aquilo tudo despertava em mim
Libertação. É bem a palavra que eu usaria também 🖤