Status: fisgada pelos diários escritos por Ricardo Piglia - ou pelo seu alter ego Emilio Renzi. Faz dias que eu, que até pouco tempo não conhecia nada desse escritor argentino, carrego o primeiro volume para o trabalho, para a cama, para a aula de natação do meu filho. Encaixo a leitura em qualquer janela de tempo, convenço amigos a ler. O que tem de tão atraente? Tudo e nada. É mais um daqueles relatos da vida ordinária que eu tanto gosto. Piglia narra a entrada na faculdade, o começo e o fim de vários relacionamentos, as conversas com o avô, as experimentações com a escrita. Registra também as idas ao cinema e os livros mais instigantes. Não adianta, tenho uma queda por esse tipo de coisa. A formação sentimental e cultural das pessoas. Ainda mais de gente interessante assim. E para além disso, admiro a forma como ele organizou 327 cadernos e transformou numa monumental biografia. Sem medo de misturar fatos com ficção ou de oscilar entre os mais diversos gêneros, já que as entradas dos diários coexistem com trechos de ensaios, de contos, de críticas literárias. Tudo ali conta um pouco de quem ele foi. Fragmentos autênticos de uma escrita íntima. Uma grande inspiração.
Suas leituras inspiram muito! O diário dele estava na minha lista há tempos, mas agora fiquei naquela loucura de começar logo, sabe? Obrigada por compartilhar!
Adora peças de arte que se dedicam ao simples, ao cotidiano.
Suas leituras inspiram muito! O diário dele estava na minha lista há tempos, mas agora fiquei naquela loucura de começar logo, sabe? Obrigada por compartilhar!