Meu filho está naquela fase de fascínio pelo espaço. Já assistimos boa parte dos filmes com esse tema recomendados para a idade dele e, por isso, demos o passo seguinte: partimos para as produções mais adultas. Vimos Perdido em Marte com sucesso e aí pensei: que tal saltar logo para o maioral, para Interestelar?
No meu coração, esse filme do Christopher Nolan faz parzinho com A chegada, de Denis Villeneuve, que não é bem sobre espaço, mas tem extraterrestres e discussões maravilhosas sobre outros modos de se comunicar que não com palavras. Enfim, recomendo MUITO.
Mas o que Joca achou de Interestelar, afinal? Bom, ele gostou do conceito de buraco de minhoca, do rolê surreal do buraco negro, mas o saldo mesmo foi de medo — uma reação que não previ nem por um segundo. A música teve grande parte da culpa. Aquela melodia que envolve e perturba, sempre um ponto alto dos filmes do Nolan.
O outro “problema” que Joca se apegou foi a relatividade temporal. Os anos que passam de forma diferente para cada personagem e faz com que o pai termine mais novo do que a filha. Que pânico. Joca tem toda razão, Interestelar é um filme assustador. Lindo, mas extremamente dolorido.
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