Fim de janeiro, fim das férias escolares. Minha cabeça está desgovernada. Ideias de textos para a newsletter, projetos de contos, a dissertação do mestrado. Livros para começar, livros para terminar. Lista abarrotada, mas sem um traço de concentração para riscar os itens do papel. Detesto ficar assim. Detesto. A ansiedade que mora comigo se aproveita e ocupa todos os espaços. Penso que o problema sou eu, que me divorciei do meu próprio ritmo, que não me empenhei o suficiente. Mas nos breves momentos de lucidez, consigo colocar a culpa no lugar que ela merece. A vida. Especialmente a vida em começo de ano. O sol, a vontade de ir para a rua, de fazer passeios diferentes, de viajar, encontrar os amigos. Uma delícia, mas zero rotina. É a repetição dos dias que me traz uma âncora. Que abre tempos só meus. Horas de espera entre compromissos. Momentos para assentar. E tem tanto aqui para organizar.
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Num esforço para pegar no tranco, decidi planejar minimamente os estudos para o mestrado. Já não tenho mais disciplinas para cursar, então agora depende só de mim. Que alegria. Que medo. A qualificação é em setembro. E minha sensação é de que setembro é amanhã. Dramática, eu sei, mas passa rápido mesmo. Então, considerando que Joaquim volta para a escola nesta quarta-feira, o roteiro para as próximas semanas é este:
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