#58 Queria ser grande, mas desisti
Ilustração: Design Sponge
Cozinhar a própria comida é mágico.
É tomar para si a responsabilidade sobre cada item prestes a adentrar o corpo. É lutar por alimentos de verdade, por uma cadeia produtiva que não esgote o solo e nem as mãos que o cultivam.
É perder horas em meio a livros de receitas. É deixar o mundo pra lá para se concentrar em cortes, temperaturas e misturas. É devorar pratos primeiro em pensamento e depois explodir de satisfação quando aquele passo-a-passo se torna real.
É tentar agradar a quem amamos e a nós mesmos. É mimar, é curar.
É pegar o tempo escasso entre os cuidados com um bebê e o trabalho numa redação de jornalismo para cozinhar pela primeira vez:
- um pão daqueles de casca dourada e miolo macio
- um pão-de-ló bem fofo com notas de limão
- uma arepa express para quebrar o galho no café da manhã
- um caldo de carne de verdade verdadeira
- um bolo de milho, especialidade da amiga querida
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As receitas mais gostosas que tenho encontrado são daqui:
Todas as sextas, da Paola Carosella
Como cozinhar sua preguiça, da Gabriela Barreto
Comida saudável para todos
Comidinhas da Diana
Uma indicação de uma newsletter boa pra caramba: Marginália. Na última edição, a Gabriela Ventura contou a história da multimulher Hildegard von Bingen - compositora, poetisa, santa e primeira doutora da Igreja Católica
Como era o ambiente corporativo nos anos 70 - fotos incríveis compiladas pelo New York Times
Quarto itinerante e de vidro para ver a aurora boreal
Pra chorar: 50 mães, 50 crianças, 1 cromossomo extra
O medo é uma viagem no tempo
A última conversa que você vai precisar ter sobre comida saudável
A teoria geral do abandono literário - sobre os projetos inacabados de escritores
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