#55 Queria ser grande, mas desisti
Isso aí em cima é o meu mapa astral.
Como contei numa outra cartinha, astrologia faz parte da minha vida desde criança. Passei por períodos de grande imersão no assunto e por outros de um leve esquecimento.
Mas a afinidade voltou com tudo quando o Joca nasceu. No último 1º de agosto, corri para descobrir o que significava vir ao mundo neste dia. Acessei meu arquivo digital do livro A linguagem secreta dos aniversários e morri de saudade do meu pai. Ele teria feito exatamente a mesma coisa se ainda estivesse por aqui. Enxuguei as lágrimas e segui com a leitura.
No dia seguinte, ainda na maternidade, recebi de presente de uma amiga querida o mapa astral do Joaquim: sol em leão, ascendente em virgem, lua em escorpião. Grego para você? Vou resumir em poucas palavras: Joca tem MUITA personalidade.
Recebi alta do hospital, passei por meses turbulentos, momentos de profunda introspecção, mas segui pesquisando sobre o tema. Encontrei e também recebi indicações do trabalho de mulheres incríveis e de ferramentas interessantes.
Eis a lista do que tenho acompanhado:
- Brona Palodo - stories cheios de tapa na cara
- Diário da Aurora - outro instagram com dicas para enfrentar os movimentos do céu
- Co-star - um app para Iphone, mas dá para se inscrever pelo site mesmo e receber toda segunda-feira uma previsão personalizada. A imagem do meu mapa astral foi gerada por ele ;)
- Seção de horóscopo da Rookie <3
Esses são apenas alguns exemplos de como a astrologia está ganhando fôlego com as novas plataformas de conteúdo, principalmente através dos stories do Instagram. Pode ser só impressão minha, mas tenho notado muitaaa gente abraçando esse conhecimento de maneira mais séria (ainda que com humor) e espantando o preconceito daqueles que acham isso tudo uma bobagem.
Tem até um pessoal estudando a fundo a influência da astrologia no modo como enxergamos o mundo e entendemos as pessoas do nosso convívio. Você pode contribuir com esse projeto respondendo algumas perguntas bem simples. E já dá até pra ver alguns resultados. Olha só o que pensam de câncer, o meu signo:
Venho monitorando o tempo que passo no celular e os números têm me assustado. Num determinado dia, cheguei a ficar mais de 5 horas olhando pra telinha. O aplicativo que mais uso é, disparado, o Instagram. Imagino que você também, não é? Os stories são a nova televisão. Tem muita coisa bacana - vide as indicações astrológicas que dei acima -, mas também rola um tantão de conteúdo que só desperta ansiedade e insegurança. Sendo assim, tenho encontrado cada vez mais relatos de pessoas que estão tentando escapar das garras do mundo online. No New York Times tem dicas para você terminar a relação abusiva com o celular e as meninas da Contente fizeram no começo do ano um especial sobre detox digital. E num dos meus blogs preferidos tem um tutorial beeeem simples para tornar seu feed mais saudável para a sua mente.
Os livros continuam sendo minha opção favorita para descansar do ritmo alucinante das redes sociais. Aqui vai uma lista com títulos sobre os mistérios do Universo <3
Manual para sabotar o seu instinto de autossabotagem - porque somos nosso principal inimigo :(
Texto lindo da Djamila Ribeiro sobre a construção do seu próprio jeito de maternar:
Quando engravidei de minha filha, minha mãe havia morrido. Não pude ouvir seus conselhos e suas broncas nesse período, mas muito dela vive em mim e na minha filha, mesmo ela não tendo conhecido a avó. Por mais que eu dissesse que seria uma mãe totalmente diferente da minha, me vejo, às vezes, sendo ela. Não sou tão rígida no sentido de broncas e castigos, mas fico falando por horas seguidas quando estou brava, fazendo minha filha ficar sem paciência, assim como eu ficava. Assim como ela, coloco as mãos na cintura quando vou tirar satisfação com alguém que possa ter ofendido minha filha. Assim como ela, sou uma mãe que coloca limites e não sente peso algum em dizer não.
Aos 31 anos, a atriz e escritora Lena Dunham precisou fazer uma histerectomia - a retirada do útero - por causa de complicações de uma endometriose. Ela fez um relato sincero e delicado sobre o assunto. Fiquei emocionada. Eu também tenho endometriose - uma versão bem mais leve do que a dela, graças a Deus - e sei bem como é a dor (física e emocional) gerada pela doença.
Ando bem interessada em ginecologia natural. Já ouviu falar? Aqui tem uma ótima explicação. Estou acompanhado meu ciclo menstrual por meio das fases da lua com o calendário da Ginecosofia.
Resumo de um dos melhores vídeos do mês: Jout Jout lê um livro infantil e te faz chorar horrores. A comoção foi tanta que a publicação se tornou campeã de venda nos últimos dias.
O que é um namoro?
E um timelapse do trabalho em aquarela da Brunna Mancuso pra você relaxar
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