#5 Queria ser grande, mas desisti
Ilustração: daqui
Voltamos de férias um tanto bichados - meu marido com um bravo torcicolo e eu com suspeita de ter quebrado o nariz, graças a uma mochilada bem dada na minha cara.
No sábado, com apenas algumas horas no Brasil, já estávamos visitando o Sírio Libanês. Remédios cavalares pra ele e uma tomografia para mim. Resultado: ele teve convulsões numa reação aos medicamentos e eu, com o traço de sorte que me restava, voltei pra casa apenas com um calombo - zero fratura.
É, amigos, o deserto da Bolívia é só para os fortes ;)
Acontece que esse azar de fim de viagem não é lá novidade pra gente. Veja bem, no último dia da nossa lua de mel, o Leandro pegou uma virose. E o pior de tudo é que estávamos acampando na praia. Imagina cuidar de alguém com febre e vomitando o tempo todo dentro de uma barraca. Pois é, nada legal. E pra completar, durante a volta para São Paulo, eu também comecei a passar mal. Foram as três horas mais longas que já passei atrás de um volante.
Mas... não há perrengue que me faça parar de viajar <3 Tem coisa mais legal que isso? E essas histórias tragicômicas acabam sendo a cereja dos relatos das nossas andanças por esse mundão de meu deus.
Ainda nos faltam uns 15 dias de férias e, por enquanto, estamos aproveitando a cidade.
Na quarta-feira, escolhemos o centro para fazer uma caminhada meio sem rumo. Almoçamos no mexicano La Central, no Copan; passeamos pela Galeria Metrópole - lá tem a Selvva, loja linda cheia de plantas, vasos e suportes. Depois, entramos na Galeria do Rock e na Praça das Artes. Comemos doces portugueses incríveis na Casa Mathilde e finalizamos o tour na 25 de Março pra eu me abastecer com itens de bordado.
Agora, os destaques da semana pós-deserto:
Já que falamos em acampar, meu sonho de consumo é um trailer lindo como esse
Como acabar com a procrastinação
Homens que viram nome de rua, de museu, estampa de moeda... Temos aos montes. Cadê as mulheres? Agora existe um aplicativo que te avisa toda vez que você passar por um lugar onde uma mulher fez história <3
Texto extremamente sincero sobre a pressão que colocamos em nós mesmos e como isso gera frustração e crises de ansiedade
Apesar das circunstâncias tristes em que foi escrito - um assalto seguido de uma demissão - gostei bastante desse texto da Juliana Cunha, principalmente desta parte:
Quando se fala em culpar a vítima, às vezes se esquece que uma parte importante desse processo é uma necessidade de se diferenciar de uma pessoa que sofreu uma violência como forma de se tranquilizar de que você mesmo não sofrerá aquela violência.
Um resumo do primeiro debate com os candidatos a prefeito de São Paulo
Uma seleção dos melhores museus pra quem é apaixonado por música
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