#30 Queria ser grande, mas desisti
Ilustração: Sara Herranz
Eu gosto da minha boca, dos meus olhos grandes e da minhas tatuagens. Gosto de ser independente, de não ser ciumenta e de não tomar decisões por impulso. Gosto de ser procurada pelas amigas para dar conselhos e gosto do jeito que eu mesma lido com os problemas. Gosto do meu esforço para ser menos ansiosa, mais carinhosa e menos controladora. Eu gosto de estar na minha própria companhia, da minha paixão pelos livros e da minha memória para contar para os outros todas as histórias que já li ou vivi. Gosto de gostar de mim e de só me envolver com quem me respeita <3
*Esse pequeno texto é um exercício de autoestima proposto pelo Man Repeller. E agora, eu queria muito ouvir o que você gosta em você mesmo ;) É só responder este e-mail - vou ler com muito carinho.
Li pela primeira vez a newsletter da Lidy Aquino e gostei bastante. A edição desta semana fala sobre insatisfação crônica, ansiedade e depressão. Dá uma olhada neste trecho:
O ano é 2017, completo vinte e seis anos em breve e o meu relacionamento mais estável até hoje foi com a insatisfação crônica. Desconheço amor, não tenho apego e desaprendi todas as minhas habilidades. Sofro de um sintoma comum à minha geração - ter quase 30 anos e um total de 0 conquistas. Você vai me dizer que mais parece um grande drama de classe-média-sofre ou discurso engessado de millennial. Nem discordo por completo. Tampouco desejei seguir o modelo familiar. Com a minha idade meus pais já estavam casados, com filhos, emprego estável e carro próprio. Nunca foram os meus objetivos, mas confesso que gostaria de pelo menos me sustentar e ter alguma satisfação pessoal. QUALQUER uma.
Outro texto bacana da semana foi Eu escolhi não ter filhos, e isso não me faz menos feliz ou completa - sobre respeitar a vontade de cada um e entender que não existe um caminho único
Ser lembrada constantemente sobre meu “relógio biológico” me fez sentir como se eu precisasse ser mãe para ser completa. No entanto, minha vida não parecia incompleta sem um bebê, e eu sabia que meu marido pensava a mesma coisa. Então por que eu ainda me sentia imperfeita? Agora eu sei que eu carregava um pouco de vergonha. A pressão para cuidar de um produto com o meu próprio DNA era real, e eu simplesmente não queria isso. (Revati Upadhya)
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Coisa mais linda essas fotos de uma mãe de três meninos <3
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