Ilustração de Lizzy Stewart
Ir para a rua. Quebrar o círculo casa-trabalho. Andar sozinha, sem objetivo claro e sem olhar para o relógio. Parar num café quando der vontade. Pedir uma bebida quente para tomar devagar, enquanto as pessoas passam, conversam, se beijam. Ver a cena e lembrar de abrir o livro que está sobre a mesa. Ler oito páginas sem nada anotar. Seguindo de uma frase a outra como quem dirige numa estrada. Nas pausas, perceber que está sol. Luz que estava sumida há dias e agora transforma a esquina e a expressão de quem a dobra. Caminhar volta a ser o impulso mais forte. Sentir o calor na pele, na palma da mão virada para o céu. Fechar os olhos e esticar a cabeça, fingindo que há ali uma espreguiçadeira de praia. Ouvir o rumor de pés que atravessam a rua. Despertar. Mirar o destino de sempre, checar o celular, as notificações. Correr.
Há poesia nesse lugar - às vezes tão estranho - que chamamos de cidade
Ode às mulheres que caminham
Vem aí a terceira edição de um dos cursos preferidos da vida: As mulheres que escreveram Nova York
Escrever como quem não é lida
A menos inteligente do rolê
Imposição para ser bonita
Um texto delicado sobre separação
É tudo igual igual igual — adorei todos os textos da nova edição da newsletter da Carla Soares, mas recomendo especialmente a seção Prato principal, que fala da estética das redes sociais
Book stylist, tá aí uma profissão que eu não sabia que existia — é alguém que escolhe livros para as celebridades serem fotografadas e parecerem legais (!)
Receita que quero testar
Um canal sobre livros: The classical mind
Quem apoia financeiramente a newsletter recebeu uma edição extra na qual eu conto sobre como ampliei a pesquisa do mestrado. Spoiler: além de Conversas entre amigos, um dos focos da dissertação será Pessoas Normais — acho que até bem mais do que o primeiro.
E no começo de novembro, teremos participação especial de Isa Sinay <3
Queria ser grande, mas desisti também é livro \o/
E se quiser me acompanhar em tempo nada real: @babibomangelo
Involuntário “ dirijo meu carro, tomo meu pileque “ hahaha 🫶🫶
Obrigada por sempre falar do nosso trabalho, Babi querida, e especialmente d'As mulheres que escreveram Nova York. ♡