#15 Queria ser grande, mas desisti
Ilustração: Henn Kim
Logo nas primeiras horas de novembro, como em todo começo de mês, corri pra frente do computador e, com um ar sério e uma certa ansiedade, abri a previsão mensal para o meu signo.
Sim, eu acredito em astrologia e não tenho a menor vergonha disso.
Antes que você venha pra mim com aquele papo furado (e babaca) de que horóscopo é coisa de mulherzinha, saiba que herdei essa paixão do meu pai. Ele costumava andar com uma espécie de baralho com as doze casas e, na primeira oportunidade que tinha, saia tagarelando sobre a personalidade de cada pessoa.
Com essa influência, não é nenhuma surpresa que eu tenha me enfiado de cabeça em livros místicos, comprado praticamente todos os itens da Alemdalenda, virado fã de Cavaleiros do Zodíaco e me tornado uma aficionada em horóscopo.
Mas não leio previsões de qualquer um, não. Apresento a vocês as minhas duas astrólogas preferidas:
Susan Miller - esse é um amor antigo, sincero e eterno. Susan já acertou tanta coisa na minha vida, tanta. Ela soube dizer o dia exato em que acabaram com o jornal onde eu trabalhava, o dia em que fui promovida e deu dicas de outros acontecimentos menores. Medo e fascínio <3
Mainá Mello - Ela tem um jeito bem poético de te falar que o mês vai ser terrível. E além das previsões mensais, ela também faz análises específicas para amor e sexo
Esta semana, recebi um e-mail de uma das leitoras da newsletter. Ela me contou como enfrentou uma síndrome do pânico e como achava importante compartilhar sua experiência, mesmo que de forma anônima, para ajudar os outros.
Concordo com ela. Falar sobre doenças mentais nunca é fácil, mas é um assunto necessário e importante.
Veja aqui o relato de como ela conseguiu superar esse momento.
Quer conversar comigo? É só responder este e-mail. Topo falar de qualquer assunto <3
Agora, vamos a outras leituras essenciais da semana:
Como ser um bom amigo para alguém com depressão - texto em inglês, mas que vale o esforço.
A escrita das mulheres - uma reflexão sobre como falamos de autoras mulheres
Gente feliz não enche o saco
Alguns homens testaram um anticoncepcional masculino e logo pararam por causa dos efeitos colaterais que conhecemos tão bem.
O mundo bizarro da TV brasileira nos anos 90 - sempre soube que a década da minha infância foi bem estranha, mas não custa relembrar, não é mesmo?
Excesso de futuro - quando deixamos tudo pra amanhã :(
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