#128 Queria ser grande, mas desisti
Ilustração daqui
Quando comecei a namorar com o Leandro - logo nas primeiras semanas mesmo - ele me chamou para ir ao cinema, mas estava super indeciso com o filme. Receoso, na verdade. Na avaliação dele, não tinha nada em cartaz que eu fosse gostar. Peguei a relação da semana para ver e entendi o que estava acontecendo. O cardápio era uma mistura de histórias de super-heróis com comédias românticas. Na cabeça do Leandro, eu - jornalista e leitora voraz - só poderia gostar de filmes cabeçudos.
Veja bem, eu até gosto de produções assim, mas sou uma GRANDE fã, por exemplo, de tudo que a Sandra Bullock faz (quem não ama Enquanto você dormia?!), do filmes do Capitão América e dos Avengers, de qualquer coisa que se passe nos anos 80 ou que lembre, mesmo que de longe, os anos dourados da Sessão da Tarde. Acho que são realmente as coisas que me deixam feliz - muito mais do que um filme-conceito.
Pensei nisso porque dia desses comentei lá no Instagram que estava vendo Cobra Kai e uma pessoa me enviou uma mensagem dizendo que não imaginava que eu, justo eu, pudesse curtir a série. Aquilo para mim foi uma ofensa. Para quem ainda não viu, Cobra Kai é uma espécie de continuação do filme Karatê Kid. E gente, Karatê Kid é a minha infância todinha. Eu perdi a conta de quantas vezes assisti e de quantas vezes tentei repetir o famosíssimo chute do Daniel San.
A paixão é tanta que tive até medo de ver o revival - porque, né, vai que é uma droga?! Fizeram algo parecido com Gilmore Girls e eu detestei, fiquei super frustrada. Mas desta vez não: a série é ótima, nostalgia total. Se você não tem nada engatilhado na Netflix, dá uma chance para Daniel Larusso e Johnny Lawrence. Vai por mim.
Tudo para dizer que acho uma bobagem tentar diferenciar os produtos culturais desta maneira: os elevados e os "comerciais". Pessoal, está liberado gostar de tudo um pouco, do que fizer sentido em cada momento. A gente não precisa prestar contas a ninguém.
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